Maria e os Insetos (Fev2020)
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Com direção geral de Thaís Medeiros (diretora revelação do ano de 2019 no Prêmio APCA de Teatro Infantil e Jovem), dramaturgia da Companhia Delas de Teatro e com Fernanda Castello Branco, Julia Ianina e Paula Weinfeld no elenco, “Maria e os Insetos” é o segundo espetáculo da trilogia Mulheres e Ciência, na qual a companhia conta para crianças e adultos histórias de vida de mulheres que mudaram o curso da ciência. O espetáculo estreia dia 1 de fevereiro no Sesc Consolação, às 11h.
Seguindo o mesmo princípio que inspirou o espetáculo “Mary e os Monstros Marinhos”, a vida de Maria Sybilla Merian e seu material de estudo serviram como base para a criação de um espetáculo lúdico, que une uma linda história de vida ao magnetismo da ciência e seus desafios.
Sinopse
No início do século XVII uma mulher decide explorar sozinha as enigmáticas florestas tropicais do Suriname. Lá ela encontra calor, umidade, plantas exóticas e... insetos! O que para alguns era motivo de repulsa, para ela era material de pesquisa. Seu olhar e paciência em acompanhar o processo de metamorfose das borboletas revolucionou a maneira como esses animais foram compreendidos. A vida de Maria nos fala sobre determinação, coragem e persistência.
Um pouco sobre a encenação
A criação da encenação e dramaturgia do espetáculo foram feitas a partir de duas linhas: a vida de Maria Sybilla Merian, suas reviravoltas, desafios e criações; e a vida invisível dos insetos tornada visível pelo trabalho e pela imaginação de Maria. Hoje, mais do que nunca, se sabe da importância dos insetos para a manutenção de qualquer ecossistema. E infelizmente sua gradual diminuição vem preocupando muitos cientistas. A habilidade da cientista e ilustradora ao retratar detalhes em seus desenhos em oposição ao tamanho real dos insetos que ela observava cria uma relação interessante de inversão de perspectiva que foi explorada em cena.
A concretude do trabalho da entomologista está no palco: a persistência, a resiliência diante dos desafios, o talento para registrar artisticamente esse trabalho, a atenção e observação apuradas. Maria, atenta ao maravilhoso mundo que observa, também parece brincar com o lúdico, seus desenhos, que podem ter parecido vir de sonhos malucos, possibilitaram que muitos pudessem enxergar o que antes era invisível.
Quem foi Maria Sibylla Merian
Nascida na Alemanha em 1647, Maria Sibylla Merian combinou ciência e arte para se tornar uma das maiores ilustradoras científicas de todos os tempos. Desde jovem, ela começou a coletar insetos para estudar seu comportamento. O padrasto ensinou-a a pintar, habilidade que ela usou para ilustrar os diferentes estágios da vida de seus insetos favoritos. Maria se interessava especialmente pelas borboletas. Na época, ninguém entendia realmente a conexão entre as lagartas e as borboletas. Em 1679, ela publicou um livro sobre metamorfose, repleto de anotações científicas e ilustrações.
A partir daí, a vida de Maria mudou drasticamente. Ela deixou o marido e levou a mãe e suas duas filhas para a Holanda. Elas se juntaram a um grupo religioso estrito que tinha laços com uma colônia holandesa na América do Sul, o Suriname. O grupo religioso mal administrado acabou se desfazendo, mas o interesse de Maria pelo Suriname permaneceu. Aos 52 anos de idade, curiosa a respeito dos novos insetos, Maria desbravou as florestas da América do Sul. Ela documentou insetos nunca vistos antes e enfrentou os perigos da chuva e do calor. Infelizmente, a viagem terminou antes do previsto, pois ela contraiu malária e teve que voltar à Europa. Mas ela já tinha feito as ilustrações de que precisava para criar seu maior livro. “A metamorfose dos insetos do Suriname” foi publicado em 1705 e se tornou um sucesso em toda a Europa. O trabalho de Maria ajudou os cientistas futuros a classificar e entender os insetos. Suas ilustrações belas e detalhadas surpreendem e ensinam pessoas até hoje.
Por que contar essa história? Pela Companhia Delas de Teatro
“As mulheres são praticamente metade de nossa população e simplesmente não podemos nos dar ao luxo de ignorar esse poder cerebral: o progresso da humanidade depende de nossa busca contínua pelo conhecimento. Mulheres como Mary Anning e Maria Sybilla Merian provam ao mundo que não importa o gênero, a raça ou os antecedentes: qualquer pessoa pode realizar coisas grandiosas. O legado delas está vivo. Hoje, mulheres de todo o mundo continuam arriscando tudo para descobrir e explorar. Celebremos essas desbravadoras para que possamos inspirar a próxima geração. Juntas, podemos continuar do ponto em que elas pararam e seguir na busca do conhecimento. Acreditamos no poder de espalhar histórias inspiradoras como essa e em contribuir para a transformação dessa realidade. Essa é nossa parte nesse trabalho de formiguinha”.
Sobre a Companhia Delas de Teatro
A Companhia Delas de Teatro é um grupo de produção e pesquisa teatral criado em 2001. Formado apenas por atrizes (Ciça Magalhães, Fernanda Castello Branco, Julia Ianina, Paula Weinfeld e Thais Medeiros), são elas as idealizadoras, produtoras e coordenadoras de todo o processo de criação de seus trabalhos. Com 11 espetáculos em seu repertório, a Companhia já trabalhou sob a direção artística de Rhena de Faria, Silvana Garcia, Eric Lenate, Nelson Baskerville, Carla Candiotto, Mira Haar, Ana Roxo, Marco Antonio Rodrigues, entre outros. Ao longo de 18 anos de atuação, a Companhia acumula 14 indicações e 7 prêmios entre APCA, Shell, PANAMCO, Coca-Cola FEMSA, Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem. Dentre seus espetáculos infantis estão: “Mary e os Monstros Marinhos”, com a direção de Rhena de Faria (Prêmio APCA de 2018 de Melhor Espetáculo de Texto Original, indicado em 9 categorias no Prêmio SP de estímulo ao teatro Infantil e jovem); “A famosa invasão dos ursos na Sicília”, inspirado no romance homônimo de Dino Buzzati, com a direção de Carla Candiotto (Prêmio APCA 2014 de Melhor Elenco de espetáculo infantil, indicado em 4 categorias no 1o Prêmio São Paulo); “Histórias por Telefone”, a partir do livro de Gianni Rodari, com a direção de Carla Candiotto (APCA 2011 de Melhor Espetáculo; Prêmio APCA 2011 de Melhor Direção e Prêmio Coca-Cola FEMSA 2011 de Melhor Direção); “Quase de Verdade”, baseado na obra de Clarice Lispector com direção de Ulisses Cohn (Prêmio APCA 2001 de Melhor Espetáculo Adaptado).
FICHA TÉCNICA
Direção: Thaís Medeiros
Dramaturgia Original: Fernanda Castello Branco, Julia Ianina, Paula Weinfeld e Thaís Medeiros
Elenco: Fernanda Castello Branco, Julia Ianina e Paula Weinfeld
Direção de Arte: Mira Haar
Iluminação: Wagner Freire
Trilha Sonora Original e Sonoplastia: Arthur Decloedt
Gravações de Campo: Projeto Sonora – MIHNA (Museu Imaginário de História Natural da Amazônia)
Preparação Corporal: Mauricio Flórez
Consultora de Biologia: Profa. Me. Elaine Machado
Vídeo Metamorfose: Cia. Pavio de Abajour
Aderecista: Carlos Rebecca
Flipbook: Victor Merseguel
Animação Imagens Flipbook: André Catoto
Modelagem e Costura: Ateliê Judite de Lima
Chapéus: Juliano Lopes
Pintura Piso e Cavaletes: Fabin Cenografia
Design Painel e Material Gráfico: Lorota
Design Reproduções e Estudos: Theo Haar de Souza
Cenotécnico: Mateus Fiorentino Nanci
Contra-regra: Jean Marcel Silva
Assistente de Iluminação: Alessandra Marques
Operação de Luz: Sylvie Laila
Vozes: Carlos Moreno, Luiza Lian e Mira Haar
Operação de Som: Samuel Gambini
Assessoria de Imprensa e Redes Sociais: Pombo Correio
Fotografia e Vídeo Metamorfose: Ligia Jardim
Apoio Institucional: Goethe-Institut
Produção Executiva: Cecília Magalhães
Idealização e Produção Geral: Companhia Delas de Teatro
Dramaturgia Original: Fernanda Castello Branco, Julia Ianina, Paula Weinfeld e Thaís Medeiros
Elenco: Fernanda Castello Branco, Julia Ianina e Paula Weinfeld
Direção de Arte: Mira Haar
Iluminação: Wagner Freire
Trilha Sonora Original e Sonoplastia: Arthur Decloedt
Gravações de Campo: Projeto Sonora – MIHNA (Museu Imaginário de História Natural da Amazônia)
Preparação Corporal: Mauricio Flórez
Consultora de Biologia: Profa. Me. Elaine Machado
Vídeo Metamorfose: Cia. Pavio de Abajour
Aderecista: Carlos Rebecca
Flipbook: Victor Merseguel
Animação Imagens Flipbook: André Catoto
Modelagem e Costura: Ateliê Judite de Lima
Chapéus: Juliano Lopes
Pintura Piso e Cavaletes: Fabin Cenografia
Design Painel e Material Gráfico: Lorota
Design Reproduções e Estudos: Theo Haar de Souza
Cenotécnico: Mateus Fiorentino Nanci
Contra-regra: Jean Marcel Silva
Assistente de Iluminação: Alessandra Marques
Operação de Luz: Sylvie Laila
Vozes: Carlos Moreno, Luiza Lian e Mira Haar
Operação de Som: Samuel Gambini
Assessoria de Imprensa e Redes Sociais: Pombo Correio
Fotografia e Vídeo Metamorfose: Ligia Jardim
Apoio Institucional: Goethe-Institut
Produção Executiva: Cecília Magalhães
Idealização e Produção Geral: Companhia Delas de Teatro
SERVIÇO
Maria e os Insetos
Temporada: De 1 a 29 de fevereiro, sábados às 11h. No Carnaval, sessões às 15h nos dias 22, 24 e 25 de fevereiro
Local: Teatro Anchieta (280 lugares)
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena) | R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) | R$ 20,00 (inteira) | GRÁTIS PARA CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS
Temporada: De 1 a 29 de fevereiro, sábados às 11h. No Carnaval, sessões às 15h nos dias 22, 24 e 25 de fevereiro
Local: Teatro Anchieta (280 lugares)
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: Livre
Ingressos: R$ 6,00 (trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes/Credencial Plena) | R$ 10,00 (aposentado, pessoa com mais de 60 anos, pessoa com deficiência, estudante e servidor de escola pública com comprovante) | R$ 20,00 (inteira) | GRÁTIS PARA CRIANÇAS ATÉ 12 ANOS
Sesc Consolação
Rua Doutor Vila Nova, 245, São Paulo – SP
Informações: 3234 3000
sescsp.org.br
Facebook, Twitter e Instagram: /sescconsolacao
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